segunda-feira, 29 de novembro de 2010

MINÚSCULAS LAMPÂDAS IMPLATAVEIS FARÃO VOCÊ BRILHAR

Minúsculas lâmpadas implantáveis farão você brilhar

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/11/2010

LEDs implantáveis criam tatuagens que acendem
Além de serem implantados, os LEDs poderão ser usados em luvas dotadas de sensores, fornecendo informações e exames em tempo real para médicos e cirurgiões. [Imagem: Rogers/Nature]

Implantes eletrônicos

Em uma inovação que supera os conceitos de roupas inteligentes e "computadores de vestir", um grupo internacional de cientistas está desenvolvendo circuitos eletrônicos não para serem usados como roupas, mas para serem implantados sob a pele.

A equipe do Professor John Rogers, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, tem uma extensa lista de proezas na área daeletrônica flexível.

Ele apresentou os primeiros LEDs flexíveis em 2009, aproveitando a tecnologia desenvolvida em seu próprio laboratório para a fabricação de circuitos integrados maleáveis, capazes de suportar deformações extremas.

Agora ele se juntou a uma equipe de colegas da Coreia, da China e de Cingapura para aplicar sua tecnologia de circuitos flexíveis no desenvolvimento de implantes médicos.

Tatuagens que acendem

O resultado é uma folha de minúsculos LEDs que pode ser implantada sob a pele. Embora a imagem imediata que salte do experimento seja a de tatuagens que se acendem, as folhas poderão servir a uma grande gama de aplicações biomédicas.

Os minúsculos LEDs implantáveis têm o formato de um quadrado com 100 micrômetros de lado e apenas 2,5 micrômetros de espessura.

Eles são fabricados sobre um substrato de vidro e depois transferidos para uma folha de um plástico conhecido como PDMS (poli[dimetilsiloxano]), que é biocompatível e disponível comercialmente a um custo muito baixo.

O plástico recobre inteiramente os LEDs, evitando seu contato direto com o organismo, algo que é importante tanto para evitar a eventual contaminação do corpo por elementos usados na fabricação dos LEDs, quanto para evitar que os fluidos corporais deteriorem as pequenas lâmpadas.

LEDs implantáveis criam tatuagens que acendem
A folha de minúsculos LEDs é totalmente flexível e recoberta por um polímero biocompatível, podendo ser implantada sob a pele. [Imagem: Rogers/Nature]

Implante de LEDs

Como possibilidade de aplicação médica, o professor Rogers cita o uso de seus implantes luminosos em suturas cirúrgicas ou como curativos capazes de monitorar a cicatrização.

Mas eles não precisam ser necessariamente implantados. Da mesma forma que é possível fabricar LEDs, é possível construir sensores ópticos.

Com isto, é possível imaginar luvas inteiramente formadas por sensores eletrônicos, capazes de realizar espectroscopia ou outro tipo de análise, fornecendo informações imediatas para um clínico durante o exame ou para um cirurgião durante a operação.

O mais interessante do experimento é que os LEDs usados são componentes inorgânicos tradicionais, e não LEDs orgânicos, feitos de polímeros. O pesquisador aponta como principal razão para isso a maior durabilidade dos LEDs tradicionais e a maior facilidade de sua fabricação, que já está largamente sedimentada na indústria.

Por enquanto as "tatuagens ativas" foram testadas apenas em animais e ainda não há previsão de testes em humanos.

Bibliografia: Waterproof AlInGaP optoelectronics on stretchable substrates with applications in biomedicine and robotics Rak-Hwan Kim, Dae-Hyeong Kim, Jianliang Xiao, Bong Hoon Kim, Sang-Il Park, Bruce Panilaitis, Roozbeh Ghaffari, Jimin Yao, Ming Li, Zhuangjian Liu, Viktor Malyarchuk, Dae Gon Kim, An-Phong Le, Ralph G. Nuzzo, David L. Kaplan, Fiorenzo G. Omenetto, Yonggang Huang, Zhan Kang, John A. Rogers Nature Vol.: 9, 929 - 937 (2010) DOI: 10.1038/nmat2879
-- Valmir Perez Lighting Designer Laboratório de Iluminação Unicamp www.iar.unicamp.br/lab/luz

Árvores que brilham: uma solução genética para a iluminação urbana

Cientistas criam ferramentas biológicas para ampliar fluorescência Imaginem só andar por um parque à noite e ter seu caminho iluminado por fileiras e mais fileiras de árvores que brilham. Se o trabalho de pesquisadores da Universidade de Cambridge evoluir, árvores bioluminescentes podem vir a dar às ruas este cenário de sonhos. E eles já deram o primeiro passo desenvolvendo ferramentas genéticas que permitem transferir facilmente para um organismo os traços que conferem bioluminescência. A natureza está cheia de organismos que brilham no escuro, mas sua luz é muito fraca para permitir a leitura, por exemplo. Para reforçar esta luz, a equipe de jovens pesquisadores, que participou de uma competição internacional do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), modificou o material genético de vaga-lumes e da bactéria marinha Vibrio fischeri para aumentar a produção e atividade das enzimas responsáveis pelo seu brilho. Eles criaram ainda componentes genéticos, ou "tijolos biológicos", que podem ser inseridos no genoma de outros organismos. Os estudantes foram capazes de produzir várias gamas de cores ao introduzirem estes genes em bactérias Escherichia coli e descobriram que uma cultura do tamanho de uma garrafa de vinho produz luz suficiente para a leitura. - Acabamos não produzindo as árvores bioluminescentes, que eram a inspiração do projeto - diz Theo Sanderson, integrante da equipe. - Mas decidimos montar peças que permitirão que futuros pesquisadores usem a bioluminescência de forma bem mais eficiente. As plantas bioluminescentes também podem ter um apelo especial para as pessoas cujas casas não estão conectadas às redes de eletricidade. Estas luzes vivas não quebram e novas "lâmpadas" podem ser produzidas apenas cultivando mais plantas. A equipe calcula que, para competir com um poste comum, uma árvore bioluminescente teria que desviar para a iluminação apenas 0,02% da energia obtida pela fotossíntese. Mas poderemos ver em breve árvores que brilham iluminando nossas ruas? Não tão cedo, admite Alexandra Daisy Ginsberg, designer e artista que assessorou a equipe: - Já temos as lâmpadas. Não vamos gastar dinheiro produzindo um substituto para algo que já funciona muito bem - diz ela, que por outro lado vê na "bioluz" um atrativo especial. - Há algo de muito visceral numa luz viva. Se você tem que alimentar e cuidar dela, ela se torna mais preciosa. Mas um organismo vivo pode produzir luz sem ser bioluminescente? Sim, desde que esteja cheio de nanopartículas de ouro. Uma equipe liderada por Yen Hsun Su, do Centro de Pesquisas Científicas Aplicadas de Taipei, Taiwan, mergulhou um espécime de Bacopa caroliniana, uma planta comumente usada em aquários, em uma solução de nanopartículas de ouro. Quando ela foi exposta à luz ultravioleta, os elétrons do ouro foram energizados, fazendo com que emitissem uma luz azul. (O Globo, 26/11)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

IMAGENS 3D INTERATIVAS

Imagens 3D interativas são projetadas em cortinas de água

Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/11/2010

Imagens 3D interativas são projetadas em cortinas de água

Cientistas da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, apresentaram uma nova tecnologia de projeção que usa múltiplas "cachoeiras" para gerar imagens 3D em telas feitas unicamente de água.

Batizada de AquaLux 3D, a nova tecnologia de projeção consegue dirigir a luz para as gotas de água ou entre elas, permitindo que textos, fotos ou filmes sejam mostrados em múltiplas camadas de água.

Projeção em água

Já existem várias tecnologias de projeção em água, além de outras que formam as imagens com as próprias gotas de água.

Mas, segundo o pesquisador Srinivasa Narasimhan, a tecnologia AquaLux 3D é a primeira a permitir a geração de imagens tridimensionais e a possibilitar a interatividade.

Combinando as gotas de múltiplas quedas d'água com nuvens de vapor, é possível criar efeitos para parques de diversão, shopping centers, exposições e até mesmo para jogos interativos, uma vez que a manipulação da água pode alterar as imagens.

"A beleza das gotas de água é que elas refratam a maioria da luz incidente, servindo como excelentes lentes grande-angulares, que as torna os elementos mais brilhantes em um ambiente," disse Narasimhan.

Farol para chuva

O mais curioso do desenvolvimento do AquaLux 3D é que o aparato tirou proveito de um problema que o pesquisador estava tentando resolver.

Narasimhan trabalhava em um farol de LEDs para automóveis que tornasse mais fácil a tarefa de dirigir à noite na chuva, e acabou criando um produto que usa a reflexão das gotas de água.

Imagens 3D interativas são projetadas em cortinas de água
Sincronizando a produção das gotas entre as linhas é possível garantir que as gotas produzidas nas linhas da frente não vão bloquear as gotas das linhas de trás. [Imagem: Narasimhan/CMU]

A projeção 3D na água nasceu graças ao estudo de formas de controlar a luz dos faróis para que múltiplos feixes de luz passassem entre o maior número de gotículas de água da chuva. "Nós descobrimos que era muito mais fácil direcionar a luz para as gotas," brinca o pesquisador.

A chuva foi substituída por um sistema sincronizado de geração de gotas, controlado por computador. Sincronizando a produção das gotas entre as linhas é possível garantir que as gotas produzidas nas linhas da frente não vão bloquear as gotas das linhas de trás.

Com isto, o projetor consegue alvejar corretamente cada cortina de água, produzindo a imagem tridimensional.

Imagens interativas

O sistema gera até 60 gotas por segundo em cada furo do cano de onde sai a água - mas basta 10 gotas por segundo para que o olho humano perceba uma resolução contínua em cada cortina de água.

O protótipo tem quatro camadas de água e um único projetor, mas os pesquisadores afirmam que não há limites para o número de camadas e nem de projetores - mais ainda, as cortinas de água não precisam ser necessariamente lineares.

"Outro aspecto único do AquaLux 3D é o potencial para a interação física," diz Narasimhan. "As pessoas podem tocar as gotas de água e alterar a aparência das imagens, o que pode levar a novas experiências interativas difíceis de prever. Estamos esperando por pessoas criativas que possam explorar inteiramente o potencial dessa tela."

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SISTEMA DE LUZ NATURAL

Quem tiver interesse em saber mais sobre sistemas de Iluminação Natural; transformação da luz natural externa em feixes de luz sem calor e direcionadas para uso residêncial. Favor dar uma olhada www.naturalux.com.br

Iluminação a partir de garrafas PET

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A dica abaixo foi enviada pelo amigo Walter Zucchini Junior
Workshop Dedolight - São Paulo
Acontece no próximo sábado, dia 06/11, a partir das 9 da manhã, o workshop dos produtos Dedolight, apresentado pelo próprio fundador da empresa, MR Dedo WEigert.
O evento é gratuíto e os interessados deverão confirmar presença através dos contatos abaixo:
Telefone (11) 2714 9750 ramal 185 com Fernanda, e-mail: fernanda.cerboncini@telem.com.br. Ou com Juliana, no ramal 186 ou através do e-mail: Juliana.Schimidt@telem.com.br
Obrigado!
Um ótimo final de semana a todo(a)s!
-- Valmir Perez Lighting Designer Laboratório de Iluminação Unicamp www.iar.unicamp.br/lab/luz http://valmirperez.blogspot.com/ http://imprensanaprensa.blogspot.com/

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Manhãs Iluminadas

Manhãs Iluminadas é um projeto que vai para seu 7º ano em 2011, surgiu de uma necessidade de Iluminadores Curitibanos aproveitar o Festival de Teatro de Curitiba e colocar em discussão a troca de experiências entre seus pares e abrir as discussões com todos que fazem parte da Tecnologia Teatral.
A produção do 1º encontro contou com a participação de Luiz Nobre, Nadja Naira e Beto Bruel .
Nos demais encontros, a produção foi de Luiz Nobre, Rodrigo Ziolkowisk, Nadia Luciane e Beto Bruel.
Este é um evento ligado a ABrIC/OISTAT-BR da qual Luiz Nobre foi um dos Fundadores e Presidente por duas gestões, contando com Rodrigo Ziolkowisk como Tesoureiro e Coordenador do Núcleo/PR, colocando o Estado como um dos pionerios em encontros deste porte.
Para saber mais visite o site da ABrIC/OISTAT-BR - www.abric.org.br

Vl Manhãs Iluminadas - La Complainte de Dulcinée part 7

Vl Manhãs Iluminadas - La Complainte de Dulcinée part 6

Vl Manhãs Iluminadas - La Complainte de Dulcinée part 5

Vl Manhãs Iluminadas - La Complainte de Dulcinée part 4

Vl Manhãs Iluminadas - La Complainte de Dulcinée part 3

Vl Manhãs Iluminadas - La Complainte de Dulcinée part 2

Vl Manhãs Iluminadas - La Complainte de Dulcinée part1

LED DE PISO

LED

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Trabalhos com Obragem Cia De Teatro

Espetáculo Woyzeck
Fotos Luana Navarro

Trabalhos com Obragem Cia De Teatro

Espetáculo O Quarto
Fotos Elenize Dezgeniski

Trabalhos com Obragem Cia De Teatro

Espetáculo Passos
Fotos Elenize Dezgeniski

Trabalhos com Obragem Cia De Teatro

Peças Infantis:
Espetáculo Tuike
Fotos Elenize Dezgeniski
Espetáculo MMM
Fotos Luana Navarro

[OISTAT] PALESTRA 04/11 COM FIGURINISTA INGLÊS - EM SP

Olá,

Conheci o Graham Cottenden no encontro 2010 do GT Figurino da OISTAT. Em visita ao Brasil para visitar universidades e divulgar os curso de verão que ministra por lá nas áreas da moda e figurino, aceitou o convite para uma palestra gratuita para a turma da OISTATBr. O evento é gratuito e o foco desse bate-papo será o processo de construção de um figurino. Quem puder aparecer e ajudar na organização, agradeço. Leia mais abaixo.

Abraço,

Rosane Muniz

Graham Cottenden (à esquerda, de camisa verde clara, entre figurinistas e pesquisadores de vários países) é professor e tutor nas áreas de alfaiataria e trajes históricos da Universidade de Bornemouth, na Inglaterra. Ele é considerado por Laura Crow - professora da Universidade de Connecticut - como o maior especialista em alfaiataria dos séculos 18 a 20.

Graham esteve presente ao encontro 2010 (em Istanbul, na Turquia) do Grupo de Figurinos da OISTAT (Organização Internacional de Cenógrafos, Técnicos e Arquitetos de Teatro), do qual Crow é e coordenadora há 10 anos. Na ocasião, Graham falou em sua palestra sobre as fontes de pesquisas para o figurinista, na qual mostrou um pouco do material que desenvolveu no Victorian and Albert Museum, em workshops internacionais e da sua experiência em sala de aula na Arts University College at Bournemouth, Inglaterra.

Graham chega ao Brasil nessa terça-feira, com uma agenda repleta de visitas às universidades de moda. É que a universidade inglesa oferece cursos de verão (que corresponde ao nosso inverno, em julho) de três semanas de duração e há dois anos brasileiros marcam presença por lá. Ele visitará a UFRJ (RJ), o Senai-Setiqt (RJ), a FEEVALE (Novo Hamburgo, RS), Faculdade Metodista (Porto Alegre, RS), a UNA (BH), além de várias universidades aqui, em São Paulo. Alguns cursos oferecidos pela sua universidade são: Figurinos Britânicos Históricos - Séculos 17 - 20; Introdução à Alfaiataria - de 1940 e 50, o período "New Look"; História da Moda Britânica; Introdução à Fotografia. A Universidade de Bournemouth oferece na área da indumentária, cursos de Bacharelado em Figurino para Performances (inclui teatro, cinema, televisão, balé, ópera, circo e estudo das novas disciplinas da performance), além dos cursos de curta duração e Mestrado em Figurino, com duração de um ano, nos quais Graham é professor. A imagem abaixo é do catálogo de divulgação do curso de graduação.

Além de visitar as faculdades, por convite nosso, Graham fará uma palestra aberta e gratuita sobre os processos de construção de um figurino. A ideia é uma palestra, seguida por um bate-papo com profissionais, pesquisadores e estudantes da indumentária cênica. Ótima oportunidade para um encontro entre profissionais da área e para trocar informações técnicas, conceituais e práticas do fazer um figurino.

Quando? 4 de novembro

Que horas? 20h às 21h30

Onde? Rua Rui Barbosa, 201 (Bexiga)

Inscrição? É só comparecer. O evento é grátis.

Apoio: ABrIC / OISTATBr