quarta-feira, 25 de maio de 2011

O CIRANDEIRO

ESPETÁCULO: O CIRANDEIRO
CIA ALMAZEM
DIREÇÃO: GIL GABRIEL
ILUMINAÇÃO: LUIZ NOBRE

LUZ DE PALCO

Luz de palco ou iluminação teatral é o sistema de luzes que desempenha, no palco, diversas funções de efeito artístico. São instrumentos luminosos usados não apenas no teatro, mas em espetáculos diversos como balés, óperas, shows musicais, etc.

Índice

[esconder]

· 1 Objetivos e princípios

· 2 Qualidades essenciais

o 2.1 Intensidade

o 2.2 Cor

o 2.3 Padrão

[editar]Objetivos e princípios

A iluminação de palco é usada para a consecução de vários princípios e metas:

§ Iluminação - permite que o espectador veja o que está se passando no cenário ou, ainda, iluminar partes dele e escurecendo outras, a fim de ocultá-las ao público;

§ Destaque de cenário - faz com que certas formas tridimensionais seja destacadas;

§ Foco - dirige a atenção da audiência para um ponto determinado, em detrimento do restante do palco;

§ Colorido - permite que o momento cenográfico seja acentuado. Uma tonalidade vermelha produz efeitos completamente diversos de um verde, junto à assistência, criando um ambiente emocional;

§ Espaço e tempo - permite efeitos que criam ilusão de mudanças de tempo e local entre as cenas. Pode, por exemplo, simular um luar, um pôr-do-sol;

§ Elementos de projeção - as luzes podem servir para projetar cenários ao fundo.

§ Enredo - a luz pode integrar o próprio enredo, ativando efeitos como raios, piscar de luzes, etc., integrado na própria ação;

§ Composição - a iluminação pode integrar a própria cenografia, realçando ou ocultando elementos.[1][2]

[editar]Qualidades essenciais

As quatro principais qualidades que uma luz de palco deve possuir são: intensidade, cor, padrão e foco.

[editar]Intensidade

A intensidade é medida em lux, lúmens ou velas. Para qualquer luminária (instrumento ou instalação de iluminação), isso depende do potencial de cada lâmpada, do desenho do instrumento (e sua eficiência), da presença ou ausência de filtros coloridos, distância da área a ser iluminada e o ângulo em que foi instalado, a cor ou substância a ser iluminada, e ainda da relação neuro-óptica da cena total (ou seja, o contraste relativo com outras regiões de iluminação).[2]

[editar]Cor

A cor é medida em Kelvins, e os geles coloridos são organizados por sistemas variados de acordo com cada fabricante. A cor aparente de uma luz é em grande parte determinada pelo gel colorido usado nela, mas também em grande parte pelo poder de luminosidade da lâmpada e da cor do material que está sendo iluminado.[2] O percentual de poder de uma lâmpada varia com a sua potência, o filamento de tungstênio do bulbo emite uma coloração mais alaranjado do que branco quanto maior sua potência; assim, um aparelho de 1.000 watts emitirá uma luz 50% mais alaranjada que uma de 500 watts.[2]

[editar]Padrão

Ver artigo principal: Gobo (iluminação)

Gobo1.jpg

Gobo-image.jpg

Um gobo com este formato (à esquerda), numa instalação com gel vermelho, produzirá um padrão semelhante ao mostrado à direita.

O padrão diz respeito à forma, qualidade e igualdade de produção de luminosidade por uma lâmpada. O padrão de luz que um instrumento produz é determinado por três fatores, principalmente: o primeiro diz respeito às especificidades de uma lâmpada, refletor e lentes de projeção. Diferentes posições de montagem da lâmpada (axial, de baixo para cima, de cima para baixo), tamanhos diferentes e formas do refletor e natureza da lente (ou lentes) usada afetam o padrão da luz. Em segundo, as particularidades de como a luz é focalizada altera o padrão. Em refletores de holofotes elipsoidais ou holofotes de perfil, há duas fontes de luz sendo emitidas da lâmpada. Quando os cones de ambas se cruzam na distância da fonte (a distância do palco), a lâmpada produz um efeito "duro" na extremidade. Quando os dois cones de luminosidade não se cruzarem no caminho até o destino, o efeito na extremidade será mais "suave". Os gobos atuais usam folhas de metal que são inseridos no instrumento próximo de sua abertura, e o resultado costuma ser mais suave quando refletido e não emitido diretamente no alvo.

PESQUISADORES DESENVOLVEM TÉCNICA QUE DEIXA LEDS MAIS EFICIENTES

Eles reduziram os defeitos de um componente básico da tecnologia

Pesquisadores da North Carolina State University, nos Estados Unidos, desenvolveram uma técnica que reduz os defeitos do nitrato de gálio e, consequentemente, torna LEDs mais eficientes.

Iluminação LED utiliza pequenos filmes de nitrato de gálio para criar a estrutura de diodos que produz a luz. De acordo com o anúncio da universidade, a nova técnica reduz os defeitos desses filmes em duas ou três ordens de magnitude.

Esses defeitos são pequenos deslocamentos na estrutura cristalina dos filmes de nitrato de gálio. Os deslocamentos percorrem o material até atingir a superfície. Os pesquisadores, então, adicionaram espaços vazios no filme para que esses defeitos não se espalhem.

“Isso aumenta a qualidade do material que emite a luz”, afirma Salah Bedair, professor de Engenharia Elétrica e de Computadores na universidade e coautor da pesquisa. O texto com os resultados foi publicado online no último dia 17 de janeiro, no semanal "Applied Physics Letters".

quinta-feira, 12 de maio de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

REVISTA MORINGA DEPT. DE ARTES CÊNICAS DA UFPB

Caros amigos e amigas,

A Revista Moringa, do Dept. de Artes Cênicas da UFPB, acaba de lançar uma edição contendo um dossiê "Cena e Tecnologia"
Segue link abaixo:
Um abraço

COLORÊ-MINGUÊ

ESPETÁCULO DA CIA MANUEL KOBACHUK"
DIREÇÃO: MANUEL KOBACHUK
ILUMINAÇÃO :LUIZ NOBRE
FOTOS: SERGIO VIEIRA

ENERGIA SOLAR PODE SER POSSÍVEL SEM CÉLULAS SOLARES

Energia solar pode ser possível sem células solares

Universidade de Michigan - 26/04/2011

Energia solar pode ser possível sem células solares
Cientistas descobriram que o magnetismo da luz pode ser milhões de vezes mais forte do que o previsto pela teoria atual.[Imagem: L.Kuipers & Tremani/Science]

Bateria óptica

Um dramático e surpreendente efeito magnético da luz pode gerar energia solar sem as tradicionais células solares fotovoltaicas.

Os pesquisadores descobriram uma maneira de construir uma "bateria óptica".

"Você pode olhar para as equações de movimento durante todo o dia e você não vai ver essa possibilidade. Todos aprendemos na escola que isso não acontece," conta Stephen Rand, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

"É uma interação muito estranha. É por isso que ela passou batida por mais de 100 anos," diz ele.

Magnetismo da luz

A luz tem componentes elétricos e magnéticos. Até agora, os cientistas acreditavam que os efeitos do campo magnético da luz eram tão fracos que eles poderiam ser ignorados.

O que Rand e seus colegas descobriram é que, na intensidade certa, quando a luz viaja através de um material que não conduz eletricidade, o campo de luz pode gerar efeitos magnéticos que são 100 milhões de vezes mais fortes do que o anteriormente esperado.

Nestas circunstâncias, os efeitos magnéticos da luz apresentam uma intensidade equivalente à de um forte efeito elétrico.

"Isso pode permitir a construção de um novo tipo de célula solar sem semicondutores e sem absorção para produzir a separação de cargas," afirma Rand. "Nas células solares, a luz entra em um material, é absorvida e gera calor."

"Aqui, esperamos ter uma carga térmica muito baixa. Em vez de a luz ser absorvida, a energia é armazenada como um momento magnético. A magnetização intensa pode ser induzida por luz intensa e, em seguida, é possível fornecer uma fonte de energia capacitiva," explica o pesquisador.

Retificação óptica

O que torna isto possível é uma espécie de "retificação óptica" que nunca havia sido detectada, afirma William Fisher, coautor da pesquisa.

Na retificação óptica tradicional, o campo elétrico da luz provoca uma separação de cargas, distanciando as cargas positivas das negativas no interior de um material. Isto cria uma tensão elétrica, semelhante à de uma bateria.

Este efeito elétrico só havia sido detectado em materiais cristalinos, cuja estrutura atômica apresenta uma certa simetria.

Rand e Fisher descobriram que, sob certas circunstâncias, o campo magnético da luz também pode criar retificação óptica em outros tipos de material.

Bateria solar

"Acontece que o campo magnético começa desviando os elétrons, forçando-os a assumir uma rota em formato de C, e fazendo-os avançar aos poucos," disse Fisher. "Esse movimento das cargas em formato de C gera tanto um dipolo elétrico quanto um dipolo magnético."

"Se pudermos configurar vários desses elementos em linha ao longo de uma fibra poderemos gerar uma tensão enorme; extraindo essa tensão, podemos usar a fibra como uma fonte de energia," explica ele.

Para isso, a luz deve ser dirigida através de um material que não conduz eletricidade, como o vidro. E ela deve ser focalizada a uma intensidade de 10 milhões de watts por centímetro quadrado.

A luz do Sol sozinha não é tão intensa, mas o cientista afirma que seu grupo está procurando materiais que trabalhem com intensidades mais baixas. Por outro lado,concentradores solares de alta eficiência já conseguem aumentar a concentração da luz em quase 2.000 vezes.

"Em nosso trabalho mais recente, mostramos que uma luz incoerente como a luz solar é teoricamente quase tão eficiente em produzir a separação de cargas quanto a luz de um laser," disse Fisher.

Do laser ao Sol

Segundo os pesquisadores, esta nova técnica poderia tornar a energia solar mais barata.

Eles preveem que, com materiais melhores, será possível alcançar uma eficiência de 10 por cento na conversão da energia solar em energia utilizável. Isso é praticamente equivalente à eficiência das células solares vendidas no comércio hoje, embora já existam células solares muito mais eficientes em escala de laboratório.

"Para fabricar as células solares modernas, você precisa de um enorme processamento dos semicondutores", defende Fisher. "Tudo o que nós precisamos são lentes para focar a luz e uma fibra para guiá-la. O vidro é suficiente para essas duas tarefas. Cerâmicas transparentes poderiam ser ainda melhores."

A seguir, os pesquisadores vão trabalhar na transformação da luz em eletricidade usando uma fonte de raios laser. A seguir eles trabalharão com a luz solar.

Recentemente, outro grupo de cientistas construiu um metamaterial capaz de interagir com o campo magnético da luz.

Bibliografia:
Optically-induced charge separation and terahertz emission in unbiased dielectrics
William M. Fisher, Stephen C. Rand
Journal of Applied Physics
Vol.: 109, 064903 (2011)
DOI: 10.1063/1.3561505