segunda-feira, 27 de junho de 2011

SHOW TIÊ- LANÇAMENTO DO CD" A CORUJA E O CORAÇÃO"

PRODUÇÃO- VERDURA PRODUÇÕES-Beth Moura-www.verduraproducoes.blogspot.com FOTOS- LECO DE SOUZA- www.lecodesouza.blogspot.com ILUMINAÇÃO- LUIZ NOBRE.

PROGRAMA BÁSICO DE ILUMINAÇÃO CÊNICA

Definição do espaço e do programa de atividades

Devemos, através da realidade local, saber quantos espetáculos poderá comportar esse teatro no período de uma semana e a dimensão de sua área de atuação, a fim de estimarmos a quantidade de equipamento a ser instalada e, consequentemente, a carga de energia elétrica requerida. Como exemplo, consideremos a seguinte hipótese:

Dimensões do palco: 12m de largura; 9,5m de profundidade; 5m de altura;

Atividades previstas: 3 espetáculos em horário alternativo, quarta, quinta e sexta; quatro espetáculos em horário nobre (noturno), de quinta a domingo; dois espetáculos em horário diurno (infantil), sábado e domingo;

Definição de carga elétrica para equipamento de iluminação cênica

Nesse caso, podemos estimar 10 refletores para o horário alternativo, os quais, somados a 40 refletores do horário nobre e a 10 refletores do horário infantil, totalizam 60 refletores, que em geral utilizam lâmpadas de 1000W de potência cada um. Como os circuitos elétricos são normalmente de grande extensão, o que causa perda de tensão, e prevendo-se que sempre poderá chegar uma equipe de televisão que somará alguns watts para realizar seu trabalho, podemos estimar uma carga de 70kW a ser utilizada.

Definição e distrinuição de carga elétrica geral

Dessa forma, concluiremos a necessidade de uma carga geral de energia elétrica trifásica de 150A por fase de 110V. É importante uma distribuição nos canais de dimmers bem dimensionada; conforme exemplo abaixo. Distribuição de dimmers Fase 1 - Fase 2 (R-S) 20 refletores - 4 dimmers Fase 2 - Fase 3 (S-T) 20 refletores - 4 dimmers Fase 1 - Fase 3 (R-T) 20 refletores - 4 dimmers Voltagem Fase/Neutro = 110V Voltagem entre fases = 220V

Casa de força: localização e dimensionamento

Deve-se pensar num espaço, geralmente na entrada do prédio, para instalação dessa energia elétrica e sua distribuição, utilizada para a iluminação cênica, luz de platéia e luz de serviço. A energia para ar-condicionado, bares e outros serviços e equipamentos está fora desse cálculo de energia, mas utiliza a mesma casa de força para sua instalação. Nesse caso, o espaço deve ter, pelo menos, 2m por 2m com 2m de altura.

Cabine de controle de iluminação cênica: localização e dimensionamento

A cabine de controle de iluminação cênica deve ficar sempre localizada frontalmente ao palco e, se possível, próxima à visão da platéia, para que o iluminador e, posteriormente, os operadores de luz possam ter uma visão similar à do espectador, tendo, se possível, um acesso interno para o palco, independente do acesso normal pela platéia. Sua dimensão mínima deverá ser de 2m por 2m. Caso o armário de dimmers e o PABX (quadro de agrupamento) forem colocados também na cabine, o que é mais aconselhável devido à sua proximidade com o operador, devemos pensar numa cabine de, no mínimo, 3m por 3m. Nesse caso deverá ser feita uma previsão estrutural para o peso desse equipamento, de no mínimo 300kg, sendo que em grandes teatros, com muitos circuitos elétricos, esses equipamentos podem chegar a pesar 800kg.

Instalação do armário de dimmers

Quando não se trabalhar com PABX, no que diz respeito ao espaço em que será colocabo o armário de dimmers, podem-se estudar espaços mais próximos dos circuitos elétricos, com o intuito de se economizar fios. Em qualquer caso, o espaço físico mínimo sempre será de 2m por 2m e deverá ser projetado sempre próximo ao nível do palco pela necessidade de sua constante utilização nas montagens de luz e durante os espetáculos.

Varas e pontes de luz: instalação e acesso

Sabendo-se que tudo no teatro deve ser móvel, as varas de luz também devem trabalhar com esse conceito. Mas se resolvermos utilizar pontes fixas para iluminação frontal, temos que projetar o seu acesso através da cabine de controle de iluminação cênica, com alternativas para acesso pelo fundo do palco. Em qualquer dos casos, a angulação de 45 graus deverá ser observada, concebida através de distância e altura iguais da emissão do facho de luz do refletor ao objeto que será iluminado (ver ilustração). A distância entre as varas ou pontes de luz de um teatro deve variar sempre entre 1,50m (para teatros pequenos) a 2,50m (para teatros grandes). As varas de luz frontais devem atender uma ao proscênio e outra à boca de cena. As varas de luz de dentro do palco devem atender: ciclorama, contra luz de fundo, contra luz do palco, contra luz do proscênio, frente do palco baixo, fundo do palco alto e especiais (zenitais...). A primeira vara de dentro do palco deve ser localizada sempre a 40cm da cortina de boca. É importante deixar claro que os espaços centrais das varas de luz não devem ser obstruídos pelos cabos de sustentação, pois é o ponto principal para a colocação de refletores.

PROGRAMA BÁSICO DE ILUMINAÇÃO CÊNICA-" Continuação"

Iluminação lateral

Com relação à luz lateral, para esse tipo de teatro, devemos construir torres de madeira ou perfil de metalon (conforme desenho) que deverão ser colocadas de 2m em 2m em cada lado das coxias.

Cabine de controle de iluminação: equipamentos e especificações gerais

Com relação à cabine de controle de iluminação no teatro, devemos observar alguns pontos importantes: A chave geral da iluminação cênica deve ser localizada na cabine de controle e não deve ser acoplada a ela nenhuma outra fonte de consumo que não seja o equipamento de iluminação cênica. Deve ser um disjuntor trifásico de 150A por fase ou uma chave trifásica, blindada, com trava de proteção e fusíveis de 150A / 250V cada. A luz de platéia deve ter condição de também ser atenuada através da mesa de luz (dimmers) ou através de atenuadores individuais comandados na cabine de controle de iluminação. A luz de serviço deve ter duas configurações: uma no meio do palco (aérea), para trabalhos de montagem, e outra frontal ao palco, para ensaios de espetáculos. O apoio para a mesa de luz deve ser uma bancada com espaço suficiente para comportar também roteiro de iluminação, tomadas de 220V e 110V (para equipamentos especiais); A visibilidade do operador de luz deve ser total. Portanto, deve-se pensar em janela de correr com visor panorâmico. Sua audição é fundamental. Logo, além de poder ouvir com a janela aberta é aconselhável ter um sistema de som monitor para audição com janela fechada; A cabine deve ter um espaço suficiente para colocação e operação de um canhão seguidor; A comunicação entre as várias áreas técnicas de um espetáculo deve ser feita através de intercomunicadores (telefones), localizados em pontos estratégicos; Os circuitos elétricos (linhas) devem vir de cada tomada até a cabine, onde passarão por um painel de proteção individual, através de disjuntores térmicos de disparo rápido, ou pequenos fusíveis de até 15A, antes de chegarem ao armário de dimmers ou PABX. Os fios dos circuitos elétricos devem ter a bitola de pelo menos 2,5mm2 e suas tomadas capacidade mínima 20A de carga cada, tripolares ou bipolares, de acordo com o sistema de instalação empregado; Com relação a mesa de luz, pensando numa forma muito econômica, pode-se adquirir uma mesa de apenas 12 canais. Mas sempre deverá ter capacidade mínima de 4000 watts de carga por canal e três pré-sets. Neste caso, pode-se fabricar um quadro de interruptores (pianinho), com o intuito de selecionar maior número de refletores num mesmo canal; Todas as fontes de consumo (luz de serviço, platéia, vigia, avisos luminosos - "não fume", "saída" - coxias, urdimento, varandas...) devem ter sua interrupção geral através de disjuntores térmicos localizados na cabine de controle de iluminação. Cada uma dessas fontes deverá ser interrompida ou acionada por interruptores comuns, ou se possível pequenos dimmers industriais.

Luz de emergência

Deve-se levar em consideração a instalação de uma luz de emergência em todo o teatro ou pelo menos em 2 pontos estratégicos: um na platéia e um no palco. Essa luz entrará em funcionamento, automaticamente, através de baterias, quando faltar energia elétrica.

Circuitos elétricos: distribuição no teatro

Com relação à quantidade e à distribuição de circuitos elétricos no projeto deste teatro hipotético, deve-se levar em conta os três eventos distintos numa semana e saber que quanto maior o número de pontos de força distribuídos, tanto maior será a segurança e a economia das companhias de teatro, pois serão menores as instalações improvisadas, com ligações fora das normas técnicas. Além disso, tornará mais ágil todo o processo de montagem de um espetáculo. Finalmente, deve ser lembrado o princípio de utilização de circuitos em número impar para varas de luz, porque é essencial que o centro fique livre para a montagem de refletores.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

2º ENCONTRO DO CICLO DE PALESTRAS" DESIGN DE ILUMINAÇÃO"

Estão abertas as inscrições para o 2o. encontro do Ciclo de Palestras "Design de Iluminação".

Evento é realizado pelo Laboratório de Iluminação do Instituto de Artes, com apoio do GGBS-Unicamp.

Desta vez teremos dois palestrantes convidados, que nos brindarão com assuntos de grande interesse na área de iluminação do espaço arquitetônico. São eles:

Gustavo Duarte Neves, sócio proprietário da Ventana Luminosos com a palestra:

"Os benefícios da Lâmpada de Catodo Frio agregando valor ao projeto iluminação".

Prof. Dr. Paulo Sérgio Scarazzatto com a palestra:

" Iluminação Natural: vide bula", que pretende chamar a atenção de arquitetos e lighting designers para cuidados mínimos, mas quase sempre esquecidos, ou ignorados, que se fossem observados resultariam em ambientes com melhor qualidade de iluminação natural.

O evento acontece dia 28 de junho, terça-feira próxima, nas dependências do auditório da AFPU - Unicamp, que fica na Praça das Bandeiras S/N, ao lado da reitoria da Unicamp - Campus - Campinas. Abaixo os horários das atividades:

18:00 horas; Coffee Break

19:00 horas - 1a. palestra: Gustavo Duarte Neves

20:00 horas - 2a. palestra: Prof. Dr. Paulo Sérgio Scarazzatto

Inscrições online através do site do laboratório de iluminação, endereço:

http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/

Abaixo currículo resumido dos palestrantes e banner promocional do evento:

Gustavo Duarte Neves

Possui graduação em Engenharia Mecatrônica pela Universidade Paulista (2000) e MBA com enfase em Gestão Empresarial pela FGV-SP (2004). Atualmente é sócio proprietário - VENTANA Luminosos Ltda, empresa atuante no segmento de iluminação, a partir da aplicação das Lâmpadas de Catodo Frio. No Brasil participa de projetos em conjunto com os principais Lighting Designers do país, iluminando obras de Oscar Niemeyer e Ruy Ohtake, por exemplo. Exportando para a América Latina e Europa, é a única empresa brasileira a participar dos projetos de iluminação dos maiores navios transatlânticos construídos nos últimos 10 anos, como o atual "Oasis of the Seas". Assim, tem vasta experiência em lâmpadas de catodo frio, já tendo participado de vários Fóruns e Feiras Internacionais, inclusive apresentando o produto.

Paulo Sergio Scarazzato

Arquiteto (1979), Mestre (1988) e Doutor em Arquitetura e Urbanismo (1995) pela Universidade de São Paulo. Professor Doutor junto à Universidade de São Paulo e à Universidade Estadual de Campinas, e Professor Titular junto à Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Na área acadêmica exerce funções docentes e de pesquisa em iluminação natural e artificial aplicadas ao projeto de edifícios e de espaços urbanos, e funções docentes em conforto térmico, acústica arquitetônica e desenho livre. Na área de atuação profissional não acadêmica, tem em seu portfólio projetos nas categorias residencial, industrial, comercial e religiosa, e projetos de iluminação nas áreas de patrimônio histórico (museu, centro cultural e igrejas), transporte urbano (terminal de ônibus), hospitalar e comercial. É filiado ao IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) à ANTAC (Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído), à IES (Illuminating Engineering Society of North America) e membro da CIE Brasil (representação da Comissão Internacional de Iluminação no Brasil)

Valmir Perez Lighting Designer Laboratório de Iluminação Unicamp www.iar.unicamp.br/lab/luz http://valmirperez.blogspot.com/ http://imprensanaprensa.blogspot.com/

SHOW- PÉ DO LAJÊRO- UMA HOMENAGEM A OBRA DE JOÃO DO VALE- GRUPO MUNDARÉU.

PRODUÇÃO- EDUARDO SHOTTEN
ILUMINAÇÃO- LUIZ NOBRE
SOM - VAL DE OLIVEIRA
FOTOS- SHIGUEO MARAKAMI

Projeto de Iluminação "Wysiwyg" - Banda Match - Show Lupauna - maio/2011.

PESQUISA AFIRMA QUE LAMPADA DE LED PODE CAUSAR CANCER

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, afirmam que lâmpadas de LED, consideradas ecologicamente corretas, podem causar câncer Em entrevista ao TG Daily, o pesquisador Oladele Ogunseitan apontou que não se pode deixar de lado possíveis problemas de saúde causado por substâncias que não agridem o meio ambiente.

“LEDs são apontados como a próxima geração de dispositivos de iluminação. Mas como nós tentamos encontrar produtos que não esgotam os recursos energéticos ou contribuem para o aquecimento global, temos de ser vigilantes sobre os riscos de toxicidade daqueles comercializados como substitutos”, garantiu o pesquisador.

A pesquisa foi feita usando pequenas luzes multicoloridas de Natal, juntamente com outras usadas em semáforos e lanternas de carros. A descoberta foi preocupante: as luzes vermelhas continham até oito vezes o limite permitido de chumbo segundo leis do estado da Califórnia, o que eleva para “significativo” o risco de câncer.

As cores mais brilhantes apresentaram mais problemas, e as brancas, apesar de estar entre as menos perigosas, contém altos níveis de níquel. Além do câncer, substâncias encontradas nas lâmpadas podem causar outras doenças como lesões neurológicas, doenças renais, hipertensão e erupções cutâneas.

Apesar dos problemas comprovados, as lâmpadas de LED ainda não são classificadas como tóxicas e, segundo Ogunseitan, as fabricantes poderiam facilmente reduzir a concentração das substâncias que causam dano à saúde humana.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

SEMÁFORO DE LEDs CRIADO POR BRASILEIROS UTILIZA FONTES DE ENERGIA ALTERNATIVAS

Um novo semáforo à base de LEDs criado por brasileiros deve acabar com os problemas de mau funcionamento no caso de falta de energia. Criado pela empresa DirectLight, o novo dispositivo pode operar normalmente com o uso de energia solar ou de baterias.

Segundo divulgado pela empresa que desenvolveu o produto, o novo semáforo possui um sistema inteligente que avalia o tipo de energia em uso. A checagem é realizada em questão de milissegundos e caso o sistema detecte a falta de energia, automaticamente troca para o modo mais compensador (seja energia elétrica ou bateria).

O coordenador do projeto, Luís Fernando Bettio Galli, informa que o semáforo de LEDs da DirectLight utiliza a energia solar como fonte principal. No entanto, quando o clima não está ensolarado ou em dias que ocorram apagões, o dispositivo aproveita as baterias internas, as quais são suficientes para alimentar os LEDs por 40 minutos. Este método evita confusões até que os agêntes de trânsito cheguem.

O novo modelo de semáforo utiliza LEDs de alta potência e possibilita a visibilidade de grandes distâncias. Além disso, o novo dispositivo consome 90% menos energia do que os semáforos comuns.

O coordenador do projeto ainda ressalta que os LEDs podem ultrapassar 50 mil horas de funcionamento, valor excelente se comparado com a duração das lâmpadas comuns, as quais duram apenas 4 mil horas. A invenção da DirectLight está em testes na cidade de São Carlos (SP) desde janeiro deste ano.

SHOW NA SURDINA CONVIDA SILVÉRIO PONTES E ZÉ DA VELHA